A música na Interface da Aprendizagem

Miniportada preescolar

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Abstract

“A música, linguagem universal e atemporal, é poderoso recurso no desenvolvimento e aprendizagem do educando. Pesquisas das Neurociências a confirmam no funcionamento conjunto dos dois hemisférios cerebrais e alterações fisiológicas na modulação neurovegetativa e na produção de inúmeros neurotransmissores. As tecnologias da neuroimagem comprovam seu uso no aumento da sobrevivência dos neurônios e das sinapses (plasticidade cerebral). Assim, esta apresentação tem por objetivo destacar como as relações da música com o desempenho do sistema nervoso delineiam a ativação das variadas áreas do cérebro e possibilitam modificações das funções físicas e psíquicas produzidas durante o estímulo musical, além de explicitar a relevância da música para a prática educacional. Para isso, recorreu-se a uma pesquisa bibliográfica baseada em Marconi e Lakatos (2001). O referencial teórico abrange publicações sobre o tema em Levitin (2010), Rocha e Boggio (2012), Sacks (2007), Muskat (2015), Caznok (2008), Zampronha (2007), Snyders (2008), Platel (1997), Le Chevalier (1996), Zatorre (2012), entre outros. Os métodos e experiências utilizados em sala de aula evidenciam o desenvolvimento sígnico da inteligência espacial, lógica, no sentir e no pensar e em jogos do simbólico e do imaginário, principalmente nos primeiros anos de vida. Danças, peças teatrais, canto, exploração de instrumentos, folclore e outras atividades ressaltam sua característica lúdica e interdisciplinar. Resultados do estudo revelam melhor aprendizagem com as diversas formas de expressão cultural, social e emocional, e a inclusão de pessoas com transtornos ou disfunções do neurodesenvolvimento, como déficit de atenção e dislexia. Ainda, identifica-se maior capacidade de análise e síntese, ampliação de repertório, do vocabulário, da matemática e das habilidades para reconhecer/resolver questões cotidianas.”